

A adaptação da denominada Casa do Calvário a Arquivo Municipal possibilitou reunir em edifício próprio toda a documentação que até então se encontrava dispersa por vários locais da vila, permitindo assim dar resposta à preocupação da edilidade de salvaguardar o património arquivístico existente no concelho e garantir o direito de acesso ao arquivo e registos administrativos que nos termos da lei compete assegurar.
O Arquivo, cuja área total é de cerca de 1.113 m 2 , é composto por: recepção, sala de leitura com capacidade para onze lugares e uma biblioteca de apoio à investigação, três gabinetes técnicos, sala de reuniões, sala de quarentena, sala de limpeza e higienização, laboratório de conservação e restauro, casa forte, um depósito para microfilmes e mais oito depósitos com capacidade para cerca de 2 000 metros lineares de documentação.
Do valiosíssimo espólio documental que constitui o Arquivo Municipal de Ponte de Lima, merecem especial referência: os livros de vereações, os livros de registo (dos quais se destacam os conhecidos livros de "correias"), estatutos de diversas confrarias e irmandades, livros de testamentos, legados pios, uma colecção de 75 pergaminhos (1326-1634), uma colecção de cartas régias e sentenças (1399-1724), 3 forais em pergaminho - de Ponte de Lima (1511), de Souto de Rebordões (1514) e de S. Martinho da Gândara e Beiral (1515) - e dois traslados, em papel, dos forais de Santo Estêvão da Facha (1777) e de Souto de Rebordões (1792).
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